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O Perigo do Movimento Antivacinas

  • Dra. Maria Lucia Quesada Romero
  • 7 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

As Vacinas são consideradas uma das mais importantes conquistas da medicina e da pediatria em particular, responsáveis pelo desaparecimento de várias e graves doenças, as vacinas são, no entanto, atualmente, alvo de um movimento opositor..


De acordo com o presidente do Departamento Científico de Infectologia da SBP, Aroldo Prochman de Carvalho, temos o que Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) preconiza em relação as vacinas e segue essas recomendações.

A ocorrência de doenças tidas como controladas, como por exemplo, o sarampo, tem sido observada não somente nos Estados Unidos, como também em vários países da Europa, Japão e nos últimos dois anos no Brasil. Os casos registrados no Brasil tiveram como fonte de contágio indivíduos procedentes de outros países, principalmente da Europa. Muitas crianças que contraíram a doença não foram vacinadas por recusa de seus pais ou orientações equivocadas. Provavelmente os movimentos antivacinas tem responsabilidade na redução das coberturas vacinais nesses países, com consequente ressurgimento das doenças infecto-contagiosas. As consequências podem ser desastrosas, com aumento da morbidade e da mortalidade, não somente de crianças, mas também da população adulta. Seria um verdadeiro retrocesso em termos de saúde pública.

Um dos argumentos usados por esses grupos, seriam que numerosas vacinas em um curto espaço de tempo em um sistema imunológico ainda “imaturo” prejudicaria o desenvolvimento das crianças. Mas, de acordo com estudos científicos, algumas vacinas apresentam uma melhor resposta imunologica quanto mais jovem a criança for vacinada para determinadas doenças e com base nesses estudos é que a idade de aplicação de cada vacina é definida nos calendários. Outro argumento é que causam reações adversas, mas qualquer substância administrada ou ingerida pode causar reações, inclusive alimentos. Os estudos realizados com vacinas avaliam exaustivamente a possibilidade de reações adversas. A vacina é liberada para o uso somente quando os estudos demonstram sua segurança. Os benefícios da vacinação, com certeza, superam em muito os seus riscos.

Na verdade o calendário de vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde do Brasil está bastante abrangente. O Governo, no entanto, afirma que não dispõe de recursos para fornecer todas as vacinas disponíveis, indicadas para crianças, adolescentes e adultos. Por outro lado, o calendário da SBP recomenda todas as vacinas disponíveis e indicadas para a criança, adolescente e adulto, uma vez que adulto vacinado não corre o risco de contrair a doença e transmiti-la ao seu filho, antes que este esteja completamente protegido. Atualmente, poucas vacinas indicadas não fazem parte do calendário do PNI. A maior parte dos pediatras indica vacinas que constam no calendário da SBP, isto é, algumas vacinas recomendadas somente irão ser feitas com subsídios particulares.

No Brasil, estamos em Época de campanha de vacinação para Sarampo e Poliomielite (Paralisia Infantil) , iniciou dia 04/08/2018 e irá até 31/08/2018 em todas as unidades básicas de saúde, levem suas crianças de 1 ano até 4 anos 11 meses para tomarem suas vacinas.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) condena qualquer manifestação antivacinas, considera uma irresponsabilidade. A partir do momento em que não se vacina uma criança, coloca-se em risco toda uma população. O dever de vacinar é um ato de cidadania e a recusa em praticá-lo pode ser considerada como negligência.

Vacinar é uma ato de amor.



 
 
 

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